Efeitos do tratamento crônico com extrato etanólico de pterodon pubescens no reparo de defeito femoral em ratas ovariectomizadas

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do tratamento com extrato etanólico de Pterodon pubescens no reparo de defeito femoral em ratas ovariectomizadas. Foram utilizadas ratas Sprague – Dawley de 2 meses ≈ 200 g (protocolo CEUA-UNICAMP nᵒ 4358-1). A osteoporose foi induzida por ovariectomia...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bighetto-Cain, Bruna, Camilli, José Angelo, Camilli, Júlia Constantino, Fávaro, Wagner José, Garcia, Patrick Vianna, Nucci-Martins, Catharina
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=12834
Descripción
Sumario:O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do tratamento com extrato etanólico de Pterodon pubescens no reparo de defeito femoral em ratas ovariectomizadas. Foram utilizadas ratas Sprague – Dawley de 2 meses ≈ 200 g (protocolo CEUA-UNICAMP nᵒ 4358-1). A osteoporose foi induzida por ovariectomia bilateral (OVX) e sua eficácia foi confirmada por microtomografia (μCT). O tratamento oral com o extrato etanólico de Pterodon pubescens (EEPp) nas doses de 1, 10 e 100 mg/kg ocorreu por 93 dias consecutivos. Para avaliação do reparo por μCT e histologia, um defeito ósseo foi induzido 90 dias pós-OVX por osteotomia (OST) femoral. Foram realizados testes de von Frey eletrônico (hiperalgesia mecânica/dor), Open-field (locomoção espontânea) e Rotarod (locomoção forçada), bem como monitorados peso e ingesta de ração e água. Foram realizadas análises toxicológicas no soro e em órgãos vitais ex vivo. As diferenças foram consideradas significativas quando P≤0,05. O EEPp (1, 10 e 100 mg/kg) inibiu a hiperalgesia mecânica em 98 ± 9%, 81 ± 9% e 87 ± 4%, não alterou a atividade locomotora espontânea e aumentou em 70 ± 5%, 72 ± 7% e 73 ± 7% a latência de queda no Rotarod, respectivamente. Além disso, a histologia revelou que o EEPp (1, 10 e 100 mg/kg) induziu neoformação óssea na extensão do defeito em 89 ± 3%, 79 ± 6% e 74 ± 10%, respectivamente. As análises de μCT revelaram perda de massa óssea no grupo OVX e mostrou que a dose de 1 mg/kg do EEPp consolidou 70% do defeito ósseo em 40 dias pós-OST. O EEPp não causou inconsistências na ingesta de ração e água dos animais. Porém, o EEPp na dose de 100 mg/kg parece ser hepatotóxica, pois, além de alterar cor e textura, aumentou o peso relativo do coração (6 ± 1%), pulmões (7 ± 2%) e fígado (21 ± 1%), bem como elevou os níveis séricos de GGT em 64 ± 19%.