Apontamentos iniciais acerca da filosofia da história de Walter Benjamin

Este trabalho está inserido no projeto de pesquisa História Intelectual, Presença e Sentido, está ligado ao grupo de estudos em História das Ideias e dos Conceitos nos Séculos XIX e XX: Filosofia, Cultura, Natureza, Política, e é orientado pelo Prof. Dr. Carlos Henrique Armani (UFSM). Tendo como las...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Armani, Carlos, Leal, Pedro
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=13031
Descripción
Sumario:Este trabalho está inserido no projeto de pesquisa História Intelectual, Presença e Sentido, está ligado ao grupo de estudos em História das Ideias e dos Conceitos nos Séculos XIX e XX: Filosofia, Cultura, Natureza, Política, e é orientado pelo Prof. Dr. Carlos Henrique Armani (UFSM). Tendo como lastro os textos Experiência e pobreza (1933) e O narrador (1936), seu objetivo é oferecer uma reflexão introdutória sobre a filosofia da história de Walter Benjamin (1892-1949), limitando-se inicialmente a analisar dois conceitos fundamentais: experiência e narração. Pensar no significado dessas ideias, a posição que elas ocupam dentro do pensamento de Benjamin e finalmente a relação delas entre si. O aporte teórico-metodológico para a análise dos textos e dos conceitos virá de David Carr, principalmente para a reflexão acerca da ideia de experiência na História, de Dominick LaCapra e sua hermenêutica contextualista, para explicitar os diferentes contextos em que se inserem os textos de Benjamin, tais como o contexto que relaciona o texto e o corpus do escritor; e o contexto discursivo em que o autor está inserido. Por último, de Jean Marie Gagnebin, para pensar a questão da narração e a relação entre experiência e narração na obra de Benjamin. Para o filósofo, formas tradicionais de narrar, e também de escrever a História estão em crise na modernidade européia – Benjamin escreve no século XX, principalmente sobre o fim do século XIX e o próprio século XX -, e a incapacidade humana de experienciar a vida em geral está na fonte dessa crise das narrativas tradicionais. Segundo Benjamin, as novas formas de narrar estão baseadas numa temporalidade homogênia e vazia, que estão caucadas em vivências individuais e não compartilhadas. Daí a necessidade de buscar uma concepção de tempo que permita uma narração vinculada à experiências compartilhadas e à própria constituição do sujeito